15/08/2016

Vem conhecer o meu novo blog! ♥

 Oi geeente! Vocês devem está estranhando post novo por aqui, né? Mas a verdade é que estou devendo esse post há MUITO TEMPO. Basicamente há 1 ano.

 Quem sempre acompanhou o Ficcionalmente Real deve ter percebido que o blog está inativo desde julho do ano passado. Eu sumir do nada, sem dar explicações nenhuma. Que feio! Eu sei. Mas finalmente vim explicar o que aconteceu. Não foi nada de mais, na verdade, mas acho que vocês merecem entender tudo, né? :)

Quando eu e a Gabi criamos o FR a ideia era falarmos sobre o nosso mundo literário: o que a gente lia, o que a gente queria ler, o que a gente escrevia... com o tempo eu também comecei a falar de música, cinema, e até a dar dicas e macetes sobre a Língua Portuguesa, e a fazer entrevistas com autores nacionais. Sempre amei muito escrever pra cá e criar conteúdo pro blog sempre foi a parte mais legal do meu dia!

 Mas aí, lá pra 2015, comecei a sentir que o blog, do jeito que ele estava, não traduzia mais quem eu era e o que eu queria fazer na internet. Chamei amigas para me ajudar na criação de conteúdo, mudei o layout algumas vezes, e até entrei em contato com uma design (Gabi Freitas, obrigada pelo trabalho!) pra fazer tudo mais bonitinho e organizadinho, mas nem assim rolou. Comecei a ficar desmotivada pra postar e isso começou a me chatear muito. Queria escrever, mas o ânimo não vinha. 
 Acho que isso foi uma coisa natural... depois de tanto tempo me dedicando diariamente a um tipo de conteúdo, senti a necessidade de falar de coisas novas, usar uma nova linguagem, ter um cantinho mais pessoal e não totalmente literário. E quando percebi que, não importasse o que eu fizesse, a atmosfera do Ficcionalmente Real não me permitia isso (desde o nome do blog, até o tipo de conteúdo e a forma com que eu abordava ele) entendi que estava na hora de virar a página e me despedir desse cantinho que tanto me motivou, me inspirou, e me fez perceber o que realmente amo fazer na internet.

 Agradeço a todo mundo que fez parte disso! A Gabi, que criou o blog junto comigo, a todo mundo que já colaborou com ideias novas e se dedicou a escrever posts maravilhosos: Ju, Jessica, Darcy e até a minha mãe! haha E é claro, MUITO OBRIGADA a todos vocês que acompanharam o blog durante todo esse tempo, seja comentando, compartilhando com um amigo, ou apenas lendo e gostando do que escrevemos, mesmo sem deixar rastros ou qualquer pista disso haha Tudo isso foi muito muito especial!

 E então nasceu o Mala de Memórias! Ele já tá há 1 ano no ar e estou super feliz criando conteúdo pra lá. Junto com o blog também criei meu canal no youtube! Estou amando tudo isso e, mesmo depois de tanto tempo, essas coisas ainda são a parte mais legal dos meus dias!

 Espero que isso reflita a vocês, e de alguma forma inspire, motive ou simplesmente divirta quem me acompanha, porque esse é o real motivo de eu amar fazer tudo isso!

publicação no instagram do dia que o Mala foi ao ar


 Então foi isso, gente! Se vocês gostavam do Ficcionalmente Real, não me abandonem! :D Vocês ainda podem me acompanhar pelo blog, pelo canal e por todas as minhas outras redes sociais:




 E se você chegou aqui por causa do Esconderijo Secreto, você pode acompanhar tudo sobre o livro, meus textos e futuras publicações por esses links:


Um beijo!

19/07/2015

Vinte e um


 Com o tempo aprendi a não procurar um príncipe encantado, certinho e engomadinho. Só alguém do cabelo desgrenhado e a barba por fazer, que me ame e me faça sorrir pra vida. Aprendi que amigo temos poucos e que, desses poucos, precisamos cuidar um tantão. Aprendi que alma gêmea talvez nem exista, mas que haverá alguém (ou alguns) feito pra você. Pra ser seu por uma viagem de 3 meses, por alguns bons anos, pra vida toda ou por aquele único instante. Que seja! A vida vai te dá a chance de ser feliz no amor. A vida é legal!
 Aprendi que não tá com nada ter vergonha de ser você só porque alguém te critica por isso. Aprendi também que dá preguiça fazer pose e que o melhor da vida é ser livre pra ser quem queremos ser. Ter crise de riso numa exposição. Chorar na sala do cinema. Cantar mesmo que desafinando.
 Aprendi a não mudar meu estilo, meu gosto musical, ou minhas gírias só pro carinha do último ano gostar de mim. Aprendi a gostar de mim do jeitinho que eu sou. E entendi que um dia alguém vai gostar também.
Aprendi a perceber provas de amor. Por menores que sejam.
Aprendi que aparência não dita caráter, que roupas não tornam uma mulher, vagabunda. Aprendi que coisas que me disseram ser erradas, na verdade, não são. E que, muitas vezes, a sociedade cria verdadeiros monstrinhos. Com o tempo percebi que o que é ensinado como verdade absoluta pode não me convencer, e que eu posso encontrar outros caminhos.
 Aprendi que o medo só atrasa a felicidade, mas que, às vezes, ele pode te salvar de poucas e boas. Aprendi que sonhos mudam. Gostos mudam. Opiniões mudam. E a gente não precisa se sentir culpado por isso. Estamos livres para mudarmos até nos encontrarmos de vez!
 Aprendi que um futuro igual aquele que eu sonho antes de dormir depende de como eu ajo agora. 
 Aprendi a não usar a roupa da moda só porque tá na moda. A não criticar a música chiclete só porque é chiclete. Aprendi que não é impossível gostar de funk e MPB, de sertanejo e rock’n roll. E que não existe música de velho. Tolo é quem não se dá a chance de conhecer! 
 Com o tempo aprendi a julgar menos, mesmo que só o fizesse em pensamento. Aprendi a conviver com as diferenças, e que, dependendo do ponto de vista, ela pode ser eu.
 Com o tempo aprendi que a imperfeição é atraente, que inglês pode até ser legal e que eu tinha toda a razão quando dizia que não ia sentir saudades da escola. 
 Numa briga, aprendi a ouvir os dois lados, mesmo que, no fim, eu concorde com apenas um. Aprendi que é muito melhor andar com pessoas que voam, porque, uma hora ou outra, ela vai te puxar pra ver tudo lá de cima com ela. E aí você vai fazer de tudo para não cair de lá.
 Nesses 21 anos aprendi que as coisas mais extraordinárias surgem quando a gente menos está esperando, e que a graça da vida é essa: ganhar uma festa surpresa quando você acha que todos esqueceram do seu aniversário!



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18/07/2015

[Resenha]: A Ovelha e o Dragão - Os Escolhidos

ISBN: 9788577670352
Ano: 2011
 Páginas: 298
Editora: 
Danprewan
Imagine só um romance entre a filha de um pastor e o filho de um satanista? É possível haver alguma união entre a luz e as trevas? O romance entre Raquel Oliveira (a ovelha) e Cristiano Cavalcanti (o dragão) é narrado no primeiro livro da Trilogia  A Ovelha e o Dragão, A Ovelha e o Dragão -Os Escolhidos, de Renata Martins.

Raquel é uma jovem cristã,  jornalista,  filha de um renomado pastor de João Pessoa, na Paraíba e que nunca foi beijada até seus 23 anos. Por outro lado, Cristiano é um jovem iniciante no satanismo, rico, filho de um famoso político da cidade e vive sempre cercado pelas mais lindas mulheres.

 Tudo começa com um plano para acabar com a reputação da igreja  que o pai de Raquel conduz na região. A igreja está crescendo e ameaça o domínio da Igreja dos Escolhidos, uma “igreja” satânica. Cristiano é então convocado para colocar o plano em prática: se infiltrar na igreja se passando por um falso cristão e conquistar a filha do pastor até conseguir desonrá-la e por a igreja à ruína.

“ ' Foi assim como ver o mar, a primeira vez que meus olhos se viram no teu olhar...’  Flor do dia: Amarylis. É sinônimo da beleza esplêndida.Entretanto, nem todas essas flores reunidas no mundo inteiro chegariam aos pés da sua beleza!Você me impactou... Prazer em conhecer! ”


O que ninguém esperava é que uma mudança nos planos dos Escolhidos poderia ocorrer. Cristiano se vê apaixonado por  Raquel e tenta por um fim naquele plano terrível do qual aceitou participar. Ele não sabe, porém, que acabar com tudo assim, do nada e sair ileso não é uma opção. Para renunciar o seu passado e suas escolhas ele colocará em risco a vida de Raquel, de suas famílias e principalmente a sua própria vida. Ele estará realmente disposto a perder tudo, se preciso sua vida, por amor à ela?

Um grande diferencial do livro é que o leitor tem a oportunidade de ver as duas versões dos fatos. Uma, narrada por Raquel e outra por Cristiano :

A Ovelha Narra:

“ [...]Como é que eu fui chegar a um ponto desses? É verdade: lutei contra, tentei ser forte, bloquear minha vontade, mas não consegui! Deixei que acontecesse. Quer dizer, deixamos. Escolhemos. Sofremos. E, o pior: depois de tudo isso, ainda não é o fim. É só o começo...”


O Dragão Conta:

“ [...]Tem opostos demais para o meu gosto, mas é a minha história. E, não sei como, permiti que acontecesse.Simplesmente permiti. Quer dizer, permitimos. E o pior: eu nem lutei contra. A princípio, achei que era loucura, mas escolhi ir adiante. Escolhemos.E quer saber? Se tiver de sofrer por isso, sofro. Agora, vem a melhor parte: dessa história,: isso é só o começo...”


Não pense que por ser um livro voltado para a área espiritual, deixa de ser apaixonante. A cada página o leitor se sente arrebatado pelos personagens, sentindo na pele os seus conflitos, as suas dores e o amor que existe entre eles.

A Ovelha e o Dragão é um  livro impactante. Daqueles que você lê e nunca mais esquece! Ao retratar um romance entre vidas opostas que seguem caminhos tão diferentes, Renata Martins entra num campo em que poucos ousaram e ousam entrar:  a batalha espiritual, fazendo-nos refletir e entender que o universo vai além do que nossos olhos podem ver.

Ah! E que o amor... esse tudo sofre, tudo crê, tudo espera e,claro, tudo suporta!


Saiba mais sobre a trilogia em : www.escritorarenatamartins.com.br

Conta pra gente o que você achou dessa resenha. Deixe sua opinião nos comentários. Se você curtiu, deixe o seu joinha! 


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22/06/2015

4 curta-metragens que você precisa assistir!

 Sempre gostei de cinema! Não só de ir ao cinema, mas de tudo o que envole a produção de uma filme. Este mundo sempre me encantou! Depois que fiz o meu cadastro no Filmow, pude conhecer diversos filmes e fui apresentada, também, a produções que até então não tinha o costume de assistir: os curta-metragens.
 Marquei vários curtas com a opção "Quero ver" e como sábado agora tive folga dos 5937209381 trabalhos da faculdade, tirei o dia pra assistir várias dessas produções. A vantagem é que elas são muito menores que um filme, então dá pra assistir muitas em um dia só. 
 Muitos dos curtas que assisti achei realmente MUITO BONS, e só me deixaram com ainda mais vontade de estudar Cinema. Por isso vim aqui mostrar pra vocês os 4 curta-metragens que eu mais gostei! Acho que vocês vão gostar das dicas!
  
Alma
Alma (2009) é um curta aparentemente fofo, mas que fala sobre algo bem importante: a indústria do consumo infantil, e como o mercado influencia e absorve as crianças, deixando-as fascinadas por seus produtos e totalmente alienadas. Dirigido por Rodrigo Blass, em Alma, uma garotinha é atraída para uma loja de brinquedos ao ver uma boneco idêntico a ela na vitrine, sem saber as reais intenções daquele lugar. 

Eu Não Quero Voltar Sozinho
 Lançada em 2010, a produção de Daniel Ribeiro deu origem, três anos depois, ao longa Hoje eu Quero Voltar Sozinho (falei sobre ele aqui). Ambos contam a vida de Leo, um jovem cego que, no auge da adolescência, precisa lidar com a busca pela independência e a descoberta do primeiro amor. O curta, assim como o filme, tem uma abordagem muito singela e trata temas muito presentes na juventude de maneira muito natural. É interessante assistir tanto o curta quanto o longa-metragem, pra perceber a evolução dos personagens e do enredo em si. Adianto que essa história se tornou umas das minhas favoritas! Ela é linda e eu acho que o mundo inteiro deveria conhecer.
  
Estou Aqui
 I'm Here (2010) conta a história de um robô bibliotecário, triste, metódico e solitário, que vê sua vida ganhar cor ao conhecer uma robô totalmente livre e aventureira. A produção de Spike Jonze aborda os limites do amor, e o quanto uma pessoa é capaz de se doar em uma relação. Nos comentários do vídeo, no youtube, vi muita gente comentando que a história é o exemplo do verdadeiro amor: ser capaz de fazer qualquer coisa pela pessoa. Eu realmente acredito que quem ama faz de tudo pela outra pessoa, mas há limites.  A começar achei que a protagonista foi absurdamente egoísta e, em contrapartida, o personagem principal, ao se mostrar capaz de qualquer esforço pela mulher que ama, acabou perdendo o mais importante: o amor próprio. Ele se perdeu de si, literalmente. Acho que amor é se doar ao outro sim, mas sem prejudicar a si. Amar é um bem recíproco. Eu amei a ideia de recriar uma Los Angeles onde humanos e robôs convivem, o curta é, de fato, MUITO bom, bastante sensível e comovente, mas, ao meu ver, sua mensagem não é "que linda história de amor!" e sim "não deixe o amor te adoecer".  Assistam também e depois voltem aqui pra contar qual foi a visão de vocês!


Love is all you need?
 Das quatro, esta é, sem dúvida alguma, a produção mais intensa e chocante. Love is all you need? foi dirigida por Kim Rocco Shields, e é, basicamente, um tapa na cara do preconceito contra os homossexuais. Conta a história de Ashley, uma jovem que cresce em uma sociedade homossexual, dentro da família perfeita. Filha de duas mães, a menina cresce se achando diferente de todos e, ao se apaixonar por um menino da sua escola, fica cara a cara contra tudo o que já lhe foi ensinado. Diante deste caos interno, seus sentimentos são descobertos e ela se torna vítima de intolerância, ignorância e agressão de todos os lados. De maneira brilhante, o hétero (teoricamente o ser normal) é colocado no papel de minoria, sofrendo todos os ataques e opressões vividas diariamente por quem quer ser apenas si mesmo. Particularmente, achei esta uma ótima sacada para fazer todos entenderem que, se mudarmos a perspectiva, os diferentes e promíscuos são, na verdade, os héteros. O curta retrata a realidade de milhares de pessoas do mundo inteiro. Seu fim é aflitivo e revoltante, mas infelizmente, o mais comum. A mensagem que fica é que tamanho desrespeito, ignorância e intolerância precisa de um basta. Somos todos iguais, e, se você tem o direito de amar, por que o outro não?  

 Bom, espero que tenham gostado das minhas quatro indicações! Me contem nos comentários qual (ou quais) ficaram com vontade de ver. Caso assistam alguma, me contem o que acharam, ok? :) Beijos!


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20/06/2015

[Resenha] : O Diário de Anne Frank

ISBN-13: 9788501044457
Ano: 2008

Páginas: 350
Editora: Record

" (…)fico tão confusa pela quantidade de coisas que tenho de considerar que não sei se rio, ou se choro, depende do meu humor. Depois durmo com a sensação estranha de que quero ser diferente do que sou, ou de que sou diferente do que quero ser, ou talvez de me comportar diferente do que sou ou do que quero ser."                        Anne Frank


Pense em como você se sentiria estando na seguinte situação: Você e sua família são obrigados a deixar seu lar às pressas porque se ficarem podem ser mortos. Vocês têm de ir para um esconderijo e ficar por lá sabe-se lá durante quanto tempo... Tudo isso por quê? Porque são judeus.

O Diário de Anne Frank é uma obra mundialmente conhecida e  tem como plano de fundo o cenário da Segunda Guerra Mundial. Nesse livro Anne Frank relata os horrores da guerra sob sua perspectiva . Ela também conta a rotina de confinamento no Anexo Secreto onde permaneceu durante 2 anos escondida com mais 7 pessoas: Seu pais, sua irmã Margot, a família Van Daan e o Dr. Dussel.

Parece estranha a seguinte comparação, mas eles estavam em um confinamento involuntário, não por vontade própria como ocorre nos Realitys do tipo BBB. No Anexo não se podia abrir as janelas em determinados horários pelo risco de serem vistos. Não se podia falar alto, às vezes somente cochichar, porque alguém poderia ouvir. Às vezes nem mesmo ir ao banheiro pelo risco da descarga ser ouvida por alguém lá embaixo no armazém... Coisas insignificantes para um dia a dia normal, quando não se está sob ameaça de morte.

Além da dificuldade do confinamento, a convivência, por vezes, se tornava insuportável e os conflitos  vez por outra aconteciam. Em seu diário Anne relata, entre outros aspectos, a incompreensão que sofria por parte dos moradores do Anexo, principalmente seus desentendimentos com a mãe.

Quando começou a escrever seu diário Anne tinha apenas 13 anos, portanto era só uma adolescente. Mas confesso que sua personalidade forte, sua ternura, sua forma de ver o mundo e pôr em palavras seus sentimentos e pensamentos me fascinou! Sem dúvidas se estivesse viva estaria vivendo um futuro brilhante... É uma grande pena que sonhos sejam interrompidos bruscamente por indivíduos que não sabem sequer o significado da palavra humanidade...

Enfim, garanto a vocês que O Diário de Anne Frank é uma leitura super válida! Nos enriquece como seres humanos e nos ajuda a ver a guerra sob a perspectiva de quem a vivenciou. A gente realmente se vê ali como um membro do Anexo.

Sinta a dor que a guerra pode trazer, sorria com a simplicidade de Anne, sonhe com ela e acorde. Acorde pra ser um ser cada vez mais humano e mais respeitoso com o seu próximo.

“(...) Sinto-me má ao dormir numa cama quente, enquanto em algum lugar meus melhores amigos estão caindo de exaustão ou sendo derrubados.Fico apavorada quando penso em amigos íntimos que agora estão à mercê dos monstros mais cruéis que já assolaram a terra.E tudo porque são judeus.”



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