27/02/2015

Conversa de Sofá com: Cybelle Santos


 Oi gente! Na segunda entrevista da coluna Conversa de Sofá bati um papo com a autora que vem conquistando centenas de leitores nas redes socias. Já conhecem a Cybelle Santos (ou Cy, para os íntimos haha)? Então vem conferir!

Ficcionalmente Real: Olá, Cy! Seja bem-vinda a nossa Conversa de Sofá! É um prazer te receber aqui hoje!
Cybelle Santos: É um prazer estar respondendo essas perguntas, Isa. Fico imensamente feliz com cada convite pra uma entrevista. 

FR: Gostaria de começar bem lá do início. Quando foi que você decidiu que iria escrever um livro? Você sempre soube que seria escritora?
CS: Não haha Eu sempre brinco que NUNCA nunca mesmo eu me imaginei escrevendo, nem publicando nada. O engraçado foi que aconteceu tudo por acaso mesmo, já que foi ideia dos leitores do blog enquanto eu fui escrevendo e publicando meus textos. Antes disso, eu escrevia história por diversão e hobby, mas nunca pensei na possibilidade de ser escritora. Não planejei e acho que isso aconteceu da melhor forma, porque, hoje, vejo que aconteceu no momento certo. No início, eu adorava as aulas de Português e Redação e imaginava um monte de história dentro da minha mente.

FR: Como nasceu o Palavras Apaixonadas? Conte um pouquinho sobre ele.
CS: Nasceu dos leitores. Simples assim. Antes do Palavras Apaixonadas eu estava planejando lançar um livro de fantasia, e entrei em contato com uma autora do gênero, que também estava começando e já havia publicado uma obra, que é a Bruna Camporezi. Ela começou a analisar e dar toques na história com os capítulos revisados, pra mim, e me incentivou muito a publicar já que ela foi uma das primeiras pessoas que me achou talentosa. Como esse livro ia demorar pra terminar, alguns leitores do blog começaram a publicar comentários elogiando os textos e me incentivando a juntar e colocar tudo em um livro de contos e crônicas. Achei a ideia magnífica e selecionei os melhores textos que eu tinha em um arquivo. Escolhi o título, sinopse, e fui atrás, literalmente com garra, de editora. Quando vi já estava recebendo a capa pra aprovação e ganhando um monte de leitores que estão no meu coração.  Agora falando sobre o livro, Palavras Apaixonadas tem um toque muito emocional porque leva muito de mim, já que a maioria das crônicas são sobre coisas que senti e passei. Sempre aposto na sinceridade e simplicidade e acho que isso ficou muito explicito. O livro é cheio de amores não correspondidos, duvidas, incertezas, dúvidas sobre si mesma, sobre amizade, sobre paixões, preconceito e até me arrisquei escrevendo na versão masculina. Ele é muito pessoal, o que faz dele um livro bem especial e único. Na época que escrevi os textos eu me sentia muito sozinha, às vezes, e compartilhando esses sentimentos eu mostrei que não sou a única e que há várias pessoas sentindo o mesmo. É como um conforto, e alguns sentimentos que eu encaro faço outras pessoas encararem.

FR: O que te inspira a escrever?
CS: Na maioria das crônicas  tudo que vivenciei. Tem muito texto de momento, muitos contos de imaginação com situações que eu vivi mas queria que tivesse acontecido de outra forma. Depende muito dos fatores ao meu redor, mas eu me inspiro nas pessoas. Seus sentimentos, expressões. E eu também assisto muita coisa. Desde filmes, até séries e ler livros. Acho que isso ajuda bastante. Além das músicas que trazem inspiração também. Eu escrevo o que meu coração quer.



FR: Neste último ano o Palavras Apaixonadas ganhou um baita reconhecimento nas redes sociais. A página alcançou 4 mil likes, seu público cresceu bastante e, acredito até que você já tem fãs fieis, né? Como você está reagindo a tudo isso?
CS: Eu reajo feito aquelas crianças felizes sabe? haha Agora, imagina eu pulando ou dando gritinhos em casa quando vejo alguém com o livro, falando ou elogiando? É uma adrenalina tão gostosa e incrível e pra uma escritora pequena de editora desconhecida eu alcancei muito. E não me conformei com os obstáculos, sabe?  Ainda é difícil acreditar que eu tenho pessoas que me acompanham fielmente, que estão sempre ali. Eu fico com um sorriso no rosto de lado a lado e cada vez mais certa do que escolhi fazer.

FR: E, dentre dezenas de e-mails e recadinhos superfofos você já recebeu mensagem de algum hater? Como lidou?
CS: Com certeza. Sempre tem que ter um não é? Ninguém no mundo agrada todas as pessoas então não sou eu que vou agradar. Eu costumava ter muita dificuldade pra lidar com esse tipo de situação, mas com alguns conselhos e apoio eu entendi que já que eu estava nesse meio eu era sujeita a isso. Agora não me afeta tanto como antes, consigo lidar melhor com pessoas que estão ali só pra te derrubar mesmo, sabe? Às vezes por inveja, mentira ou por não gostar mesmo. Sempre defendo o livre arbítrio de gostar do que quer, mas acho válido respeitar se você não gosta de certa coisa e de quem gosta. Críticas destrutivas não levam a nada.


FR: Em 2014 você também deu a sua primeira entrevista para a TV! *-* Conte um pouco como foi essa experiência!
CS: Foi surreal. E quando digo surreal foi surreal mesmo. Eu sentei na cadeira toda nervosa, o rapaz começou a fazer perguntas e a câmera lá me filmando. Eu pensei comigo “Meu Deus, sério que isso está acontecendo? Haha”. Mas acho que minha ficha só caiu quando rodou a matéria e ele começou a fazer as perguntas com o microfone na minha frente. Eu não conseguia deixar de olhar pra baixo e para aquele microfone e pensar “Nossa, isso é um microfone mesmo”. Depois disso, a ansiedade foi pra esperar a matéria passar, e meu coração bateu tão forte quando me vi na TV que nem eu mesma acreditei que era eu ali. Com certeza foi incrível.

FR: Cy, além de escritora, você também é blogueira no Voando Sozinha, onde, dentre outros assuntos, você também publica textos seus. Qual papel a internet desempenha no seu trabalho como escritora?
CS: Um papel enorme. Eu comecei tudo com o blog, e posteriormente com histórias paralelas, mas foi o blog que deu razão pra esse livro. Além de ajudar muito na divulgação do livro e do blog, já que facilita alguns acessos de comunicação.


FR: Como concilia a vida de escritora e blogueira com a faculdade/trabalho? É complicado?
CS: Muito. Haha. Eu já terminei a faculdade, mas antes era faculdade, trabalho, inglês, outros cursos e eu tinha que dividir o tempo. Sempre costumo dividir dias e espaços pra escrever no blog e dar continuidade a obras que eu esteja escrevendo. Em muitos momentos a coisa aperta e fico sem tempo de fazer muita coisa, mas sempre acho um jeitinho. Quando você realmente ama o que faz acha um jeito.

FR: Qual foi a fase mais difícil, desde que publicou seu livro? Já pensou em largar tudo e desistir?
CS: Acredito que não houve uma fase mais difícil, porque para escritores e blogueiros iniciantes todos os dias são. Mas pra mim, especificamente, foi bem no começo, no processo de divulgação, já que ninguém queria muito ler ou parar pra ouvir sobre meu livro. Fora os comentários negativos querendo me fazer desistir. Já pensei milhares de vezes em desistir. Já chorei, me descabelei, mas aí dei meus dias e continuei apesar de querer largar por não conseguir. Acho que o amor ainda é maior. Vai haver momentos e momentos além de obstáculos e quem está no meio disso tem que estar preparada para os testes que o meio vai te dar.


FR: Hoje a gente sabe que tem muita gente que te admira e se inspira em você. Quais dicas você dá pra quem quer ter a literatura como profissão?
CS: Absorvam conteúdo, escrevam o que vocês sentem no fundo do seu coração independente do que for. Vejo muitos vídeos de pessoas falando, não faça isso, não faça aquilo, não faça aquilo outro. E muitas pessoas ficam na pilha de serem originais e perfeitos. Eu absorvo muita coisa lendo, e, com ajuda de outras pessoas, técnicas que possam ajudar o que escrevo a fluir melhor. Mas escrevo o que quero independente do que falem. É o que quero escrever e pronto. Então a dica é: leiam bastante, absorvam dicas e conteúdo, porém não se forcem para serem originais e não pense nos frutos antes de plantá-los.


FR: Para fechar, quais são seus planos pra 2015? Tem livro novo vindo aí? O que pode nos contar?
CS: Tem muita coisa pra 2015. Estou esperando pra poder dar a notícia de quem vai publicar meu segundo livro que se chama Escrevendo nossa história e  em breve vai estar por ai.  Esse segundo livro é um romance com drama, e é alternado com visões do casal principal na narração. Estou ansiosa pra vê-lo pronto. Agora neste momento estou escrevendo o terceiro livro que envolve o mundo das princesas e depois quero me dedicar a continuação do Escrevendo nossa história.

FR: Cy, muito obrigada pela entrevista! Espero que possamos voltar várias e várias vezes aqui para falarmos dos seus livros! Muito sucesso!
CS: Eu que agradeço, Isa. É uma honra pra mim estar aqui respondendo. Fico feliz em saber que te inspirei de certo modo com seu livro e te desejo sucesso em dobro. Muito sucesso pra nós e um ótimo ano. Obrigada pelo convite  e um beijo em cada um dos leitores do Ficcionalmente Real.Obrigada a quem me acompanha.


E aí, pessoal? Já conheciam a Cy? E o Palavras Apaixonadas? Me contem nos comentários o que acharam da segunda entrevista do Conversa de Sofá! Beijos! :*


*fotos cedidas pela autora




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