30/01/2015

Conversa de Sofá com: Babi Dewet

EBA! Hoje é dia de estreia aqui no blog! Esse aqui vai ser nosso espaço pra conhecer gente nova! Mas conhecer meeeeexmo! Bater um papo, tirar dúvidas e fazer aquela pergunta bem curiosa haha De início, as entrevistas serão com autores nacionais: uns que com certeza vocês conhecem e outros que vocês PRECISAM conhecer! Espero que gostem, e... não poderíamos começar de forma melhor, né? Vem conferir nosso bate-papo com a BABI DEWET!!!


Ficcionalmente Real: Primeiramente, esta é a estreia da coluna Conversa de Sofá, e é um prazer te ter como a primeira autora convidada, Babi!
Babi Dewet: Poxa, que honra! Obrigada pelo convite, já me sinto em um talk show!

FR: Bom, você começou como autora independente. Por que optou por esse caminho? Recomenda o mesmo para quem está começando nessa carreira?
BD: Na época que eu lancei independente o mercado era um pouco diferente. Pode parecer que foi há pouco tempo atrás, mas muitas pequenas editoras surgiram desde então e elas são ótimas escolhas para autores novatos não precisarem de muita aventura. Eu sempre indico o aprendizado de ser independente, sim. Acho importante conhecer o mercado em que está entrando - já que não existe uma faculdade para ser escritor. Hoje em dia não é só escrever e "let it go". Tem que participar de todo o processo, vender seu livro, conhecer os leitores, etc.

FR: Sábado à Noite nasceu de uma fanfic inspirada na banda McFly. Como surgiu a ideia de publicar a história? Foi algo que sempre pensou ou foi um pedido dos leitores?
BD: Eu nunca tinha pensando em lançar um livro, ainda mais de uma das minhas fanfics. A Babi Dewet de dez anos atrás deve estar achando isso uma loucura completa! Resolvi publicar a história depois de ler alguns comentários que diziam que os leitores imprimiam a fanfic para ler na escola ou antes de dormir, fora do computador. Achei isso incrível e pensei que poderia fazer algo por eles e por mim.

FR: Você já pensava em ser escritora ou foi o universo das fanfics que te mostrou esta possibilidade?
BD: Foi realmente o universo das fanfics. Eu nunca tive pretensão de ser escritora antes disso.

FR: Momento “curiosidade de fã” haha: a história sempre recebeu o nome de Sábado à Noite ou já teve algum outro título antes de ser publicada?
BD: Sempre foi Sábado à Noite. Faz parte do meu processo de criação: personagens / estrutura / final / nome. Eu só começo a escrever quando tenho tudo isso pronto na cabeça, ou pelo menos em processo. 

FR; Como se sentiu ao perceber que SAN estava ganhando o coração de vários adolescentes? Esperava essa identificação imediata e todo esse retorno?
BD: Eu fico tão feliz! De verdade, a felicidade é quase infinita quando leio comentários, resenhas ou quando algum leitor me manda e-mail só pra dizer o quanto a história mexeu com a vida dele. Porque, afinal, eu escrevo pra eles, pros leitores! Então ter essa ligação é a melhor coisa de todas. Eu não digo que não esperava, porque esperança a gente sempre tem que ter. Mas foi além das minhas expectativas!


FR: Inicialmente, você não planejou que SAN se tornasse uma série com três livros. Como foi seu processo de escrita quando viu que escreveria um segundo e depois um terceiro livro? Deixava as ideias surgirem enquanto escrevia, ou fez um roteiro de todo o restante da história?
BD: SAN já era uma fanfic dividida em duas partes. Sendo que a segunda parte, que se tornou o segundo livro, era tão grande que foi dividida em duas. E eu precisei cortar e acrescentar e mudar muita coisa pra lançar como livro. Para o terceiro, que não existe completo como fanfic, eu fiz um roteiro por capítulo, com resumo do que eu achava que poderia acontecer para que chegasse ao final que eu queria. Reescrevi várias vezes, mas acho que o processo deu certo! 

FR: Devido ao sucesso do primeiro livro, na escrita do segundo e do terceiro você já era uma escritora conhecida por um público maior. Você sentiu um peso diferente de quando escreveu o primeiro? E quais foram as mudanças na Babi escritora ao longo dos três livros?
BD: Para lançar o segundo livro eu senti sim uma pressão enorme. Eu queria que fosse tão legal quando o primeiro. Queria que os leitores pudessem notar o crescimento dos personagens e se identificar com eles também. E fiquei feliz quando vi essa reação. O terceiro foi um desastre emocional - como eu iria terminar uma história de dez anos sem estragar tudo que os leitores tinham lido até então? Não é fácil, mas o resultado está sendo muito prazeroso. A Babi escritora continua ansiosa, roendo as unhas e pensando nos leitores para escrever algo divertido e emocionante! 
FR: Muitos dos personagens foram inspirados em amigos seus. Mas há algum que você
mesma inventou e se pergunta "Aaah, por que ele não existe na vida reaaaal?"?
BD: O Fred. Ele foi inspirado no James Bourne do atual McBusted e não existe de verdade. Até porque, acho que ele deve ser mais legal que o próprio James, juro! Meu amigo Vitor é a cara dele, é como imaginei fisicamente, mas não o personagem em si. Então, se tiver uma fada madrinha por aí, TRAGA O FRED PRA MINHA VIDA, VLW?

FR: E você tem um personagem favorito? Qual?
BD: Tenho! Acho que dois: o Bruno e a Maya. Não que sejam preferidos por não gostar dos outros (galera, amo vocês!), mas a personalidade deles é divertida para criar diálogos e cenas. Colocar a Maya em cena eu sempre sei que vou arrancar algumas risadas e o Bruno faz com que todo mundo queira ter um na sua própria vida. Desculpa gente, eu tenho dois! E a Maya também! O que torna tudo mais divertido.

FR: A Amanda é uma personagem um tanto quando odiada. Como autora, você também
sentia raivinha dela enquanto escrevia?
BD: Não sentia essa raiva, porque eu compreendo a Amanda. Eu fui uma adolescente difícil e não sou fácil até hoje. Acho que todo mundo que acabou sentindo essa negatividade por ela é porque talvez tenha se identificado e não quer admitir. Em meus anos de escritora, professora, participante de fandoms... nunca conheci alguém que não tivesse seus momentos de confusão, de incerteza e de imaturidade. A Amanda é real e muita gente se incomoda com isso.

FR: Você é formada em Cinema. Já imaginou os seus personagens em uma produção cinematográfica? Quais atores dariam vida à Amanda e Daniel?
BD: Sempre imagino tudo como filme. Acho que faz parte de como eu escrevo, essa dinâmica visual. Se eu pudesse realmente escolher, num mundo perfeito, seriam Daniel Jones do McFLY e a Shailene Woodley. Mas eu sei bem que o Danny não sabe atuar, então eu provavelmente teria que mudar minha escolha.

FR: Sei que você também curte muito K-pop. Já pensou em escrever uma história inspirada em bandas como B.A.P, Nu'est, SHINee?
BD: Já! E vou! Me aguardem, eu ainda vou falar muito de kpop nos meus próximos projetos.

FR: Você pode contar algo sobre os seus próximos projetos?
BD: Meu próximo livro será lançado no ano que vem e se chama "Um Ano Inesquecível". Nele eu vou escrever um conto sobre o Outono, dividindo as estações do ano com a Paula Pimenta, Bruna Vieira e Thalita Rebouças. É o que posso falar até agora.

FR: E, pra encerrar, que dica você dá pra quem sonha publicar um livro?
BD: Seja persistente e acredite no que você escreve! Ter esperança não faz mal a ninguém. Um escritor precisa conhecer seu público alvo e aprender sobre o mercado, então nenhuma pesquisa, evento, conversa, é perda de tempo. Aproveite e aprenda muito!

FR: Muito obrigada pela entrevista, Babi! Espero que seja a primeira de muitas aqui no Ficcionalmente Real.
BD: Eu quem agradeço! Foi um enorme prazer e fico aguardando o próximo convite para um chá. Eu adoro chá! E adorei o Ficcionalmente Real!



Ei, gostaram da nossa estreia? A Babi é uma fofa, não? ^_^ Me contem o que acharam dessa Conversa de Sofá! :) 



♥ Nos acompanhe nas redes sociais:

4 comentários:

  1. Quem me dera conseguir ler esses livros *.* Mas como sou de Portugal fica difícil =(
    Adorei a conversa :D

    Adorei o seu blog e já estou a seguir :)

    beijos,
    Daniela RC
    Blog: Doce Sonhadora

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Quem sabe a Babi não publica uma versão portuguesa, daqui a um tempo? :)
      Obrigada, que bom que gostou! *-*

      Beijos!

      Excluir
  2. Adorei a entrevista! Foi uma honra aparecer por aqui, obrigada <3

    ResponderExcluir

 

criado e codificado para o blog ficcionalmente real
cópia proibida © 2015